Na hora de fazer a lista de casamento ou de comprar sozinha as panelas para a casa nova, nos vemos cercadas de muitas opções e de muitos modelos diferentes. Você sabe como e o que preparar em cada uma delas? Diferentes materiais também pedem diferentes cuidados na hora de guardar e lavar. Conheça melhor cada um para fazer melhor a sua escolha.
Panelas de Alumínio são as mais comuns e mais baratas panelas do mercado, elas podem ser revestidas de uma camada anti-aderente ou não. São comumente usadas no dia a dia de casa por serem incrivelmente práticas, até na hora de lavar. Mas tenha cuidado para não arranhar suas panelas só use utensílios de madeira ou silicone na hora de mexer o alimento, tenha cuidado também na hora de lavar, não use nunca esponja de aço. Uma vez que o revestimento de antiaderente descascar ou sair, a função de não grudar some!
Panelas de Inox: Essas panelas estão cada vez mais se tornando comum em todas as casas, as que possuem o fundo triplo (o sanduiche de inox-aluminio-inox) têm a vantagem de usar fogo baixo e economizar gás. Ela também é rápida para cozinhar as coisas, mas eu particularmente não me adaptei e quase sempre queimo alguma coisa. Vício de quem sempre usou antiaderente pra tudo. Hoje em dia existem modelos que além do fundo tem também as paredes triplas, assim o calor é repassado por completo e o cozimento mais homogêneo.
Panelas de ferro: Elas também têm uma distribuição melhor de calor e o conserva por mais tempo também. Aqui, aquele truque de desligar o fogo um pouquinho antes de o prato estar completamente cozido, também funciona. Vai do fogão direto para a mesa, porque além de lindas conservam a comida quentinha por mais tempo. Seu preço é mais alto do que a dos outros materiais, mas as panelas podem durar uma vida toda se você cuidar direitinho.Para isso, nunca as guarde molhadas e siga bem as instruções do fabricante para conservar o esmalte interno.
Panelas de cobre: O cobre é o melhor metal condutor pra panelas conhecido hoje em dia, além de distribuir uniformemente, ele também não deixa o calor oscilar durante o cozimento, também permite o uso do fogo baixo e é feita para durar muito! A maioria dessas panelas também tem um tipo de revestimento que é feito com outros metais como aço inox, isso evita que o material se deteriore em contato com coisas acidas como o vinagre. São bem carinhas, mas se você é um quase-chef vale o investimento. Li que o revestimento pode precisar ser trocado por volta de 20 anos de uso, enquanto o resto da panela, o cobre mesmo dura para sempre.
Panelas de vidro: são ótimas, conservam melhor o calor que as de metal por isso tenha em mente que você terá que cozinhar no fogo brando, depois que desliga o gás ela demora pra diminuir a temperatura, então corre o risco de o alimento cozer mais se não tirar rápido e são danadas pra queimar a comida se você não prestar atenção na altura da chama, não soltam partículas de metais pesados na comida, porem não servem para frituras e são mais fáceis de lavar que as de metal. São muito seguras em relação ao calor, nunca explodiu nenhuma em casa, mas tem que tomar cuidado na hora de lavar pois elas são de vidro e vidro quebra quando a gente bate.O único porém é que não poder dar choque térmico senão corre o risco de estourar
Panela de cerâmica: Apesar de demorar um pouco mais, o sabor e o charme na apresentação compensam. Mas, pra quem não está acostumado, é importante prestar atenção a alguns detalhes que fazem toda a diferença. Metais são condutores de calor. Isso significa que sua panela de ferro (ou alumínio, ou cobre…) esquenta bem rápido, mas também perde calor em pouco tempo. Já o barro é um isolante térmico. Ele leva muito mais tempo para esquentar, mas, uma vez quente, evita que a temperatura externa entre e que o calor saia. Por isso, leve em consideração que a comida continuará cozinhando por 20 ou 25 minutos depois que o fogo for desligado. Além disso, por ser poroso, o barro gera uma absorção maior de líquido. Comece usando mais água (ou caldo) durante o cozimento (que continuará após a panela desligada).
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